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14 junho, 2025

Planos de Saúde x Particular: como gerir finanças

de forma eficiente

Se você acha que gerenciar clínicas médicas é só estetoscópio e receituário, senta que lá vem a história sobre como gerir finanças na saúde. O Brasil tem pouco mais de 6 milhões de profissionais de saúde, mas só uma pequena parcela deles sabem que o verdadeiro check-up vital não é o do paciente — é o da conta bancária da clínica.

Enquanto você discute se usa ou não o plano de saúde do Zé da Farmácia, seu financeiro está lá, deitado na maca, precisando de um desfibrilador. E adivinha quem segura os eletrodos? Você, que precisa aprender a gerir finanças.

Vamos começar com um diagnóstico honesto: planos de saúde são como um casamento arranjado. Você ganha estabilidade, um fluxo previsível de pacientes e menos dor de cabeça com marketing.

Mas, em troca, aceita ser refém de tabelas que pagam R$ 150 por uma consulta que, no particular, valeria R$ 350. É tipo vender seu rim no mercado livre, mas com nota fiscal. 

Já o atendimento particular é o “caso” intenso: liberdade para cobrar o que quiser, zero intermediários e a chance de brilhar como o McDonalds das consultas — “mais de 1 milhão atendidos”.

Só que, como todo romance proibido, vem com risco de traição (leia-se: inadimplência) e noites em claro calculando se o paciente do mês passado vai pagar ou sumir igual sintoma de virose.

A DECISÃO: ESTRATÉGIA PARA GERIR FINANÇAS

Aqui está o pulo do gato que ninguém te contou: clínicas bem-sucedidas não escolhem entre um ou outro — elas escolhem os dois. E não, não é pecado. É estratégia pura para gerir finanças.

Pense no seu consultório como um restaurante chique: os planos de saúde são o menu fixo (entrada, prato principal e sobremesa por um preço fechado), garantindo que as mesas nunca fiquem vazias.

Já os pacientes particulares são os degustação premium — aqueles que pagam a mais pelo vinho importado e pelo chef tirar selfie com eles. O segredo? Balancear as porções para não intoxicar o caixa.

PARA OS VICIADOS EM PLANOS DE SAÚDE

Negociar com operadoras de planos é como jogar xadrez com um pombo. Por mais que você estude as jogadas, o bicho vai cagar no tabuleiro e sair voando.

Mas há esperança. Primeiro, escolha as operadoras como quem escolhe enxerto: priorize as que cobrem sua especialidade como se fossem um seguro contra câncer de próstata em adolescente. Segundo, automatize a burocracia. Terceiro, encha a sua agenda.

Mas atenção: volume não é sinônimo de lucro. Se sua clínica gasta R$ 200 por consulta e recebe R$ 150 do plano, você não está trabalhando — está pagando para ser influencer de jaleco. É um sinal claro de que precisa rever como gerir finanças.

A solução? Corte custos como um cirurgião plástico corta gordura localizada.

Terceirize a limpeza, troque as lâmpadas por LED e, por favor, dê um jeito no atendente que ainda usa bloquinho de papel.

PARA OS SONHADORES DO ATENDIMENTO PARTICULAR: DESAFIOS AO GERIR FINANÇAS

Aqui, a regra é clara: se você não é visto, você não existe. Pacientes particulares não caem do céu — a menos que você vire o Paulo Muzy dos tratamentos estéticos.

Invista em marketing digital como se fosse soro da verdade. SEO é seu novo aliado: faça seu site aparecer no Google quando alguém digitar “dor nas costas + elite”.

Use redes sociais para postar vídeos de “um dia na vida do seu consultório” — mas edite como se fosse Netflix, cortando as 8 horas de espera do paciente e deixando só a parte do café gourmet.

Precificação é outra cirurgia delicada. Colocar R$ 1.000 na consulta pode fazer você parecer o Elon Musk da cardiologia, mas também afasta 99% das pessoas.

A dica? Crie pacotes. Ofereça “Consulta + Exame Preventivo + Acompanhamento por WhatsApp” por um valor que dê vontade de postar no Instagram.

E, para evitar calotes, trate inadimplentes como alergia a amendoim: previna-se.

Peça 50% de entrada e aceite Pix até de cachorro (desde que pague).

A MAGIA DO HÍBRIDO: O PODER DE GERIR FINANÇAS COMBINANDO MODELOS

Reservar horários para particulares é como montar uma fila VIP dentro do consultório.

De manhã, atenda Maria da Silva, que paga R$ 600 para reclamar do marido. À tarde, receba João do Convênio, que vem pelo plano e sai em 10 minutos com três encaminhamentos para exames que ele nunca vai fazer.

O truque é usar a renda dos particulares para subsidiar a “caridade” dos planos — e ainda fazer estratégia de vendas.

Que tal oferecer ao paciente do plano um “check-up premium” no particular? Ou vender um pacote de fisioterapia pós-consulta?

É como botar um Kinder Ovo surpresa na consulta: o cliente se sente especial, e você aumenta o ticket médio sem parecer um lobo em pele de cordeiro.

O RAIO-X DO DESASTRE

Aqui está o cenário que assombra boa parte das clínicas. Seu negócio tem 70% dos pacientes de planos (que pagam mal) e 30% particulares (que pagam bem, mas sumiram no Carnaval).

Sua conta de luz chegou mais alta que a pressão do seu tio após o churrasco, e o aluguel do consultório está te transformando em mendigo de jaleco.

Solução? Contrate um contador que entenda de saúde como entende de ressarcimento de IR.

Alguém que saiba que “lucro presumido” não é um chute no escuro e que “despesas operacionais” incluem até o café que o João do Convênio tomou enquanto reclamava da espera.

Um profissional que transforme seu caos em planilhas tão claras quanto um exame de sangue.

Se seu financeiro está na UTI, a Personal Assessoria Contábil é o seu plantão 24 horas

Não importa se sua clínica é movida a planos de saúde, pacientes particulares ou esperança — se o seu caixa precisa de um desfibrilador, nós somos os eletrodos.

Na Personal, não fazemos mágica, mas temos a receita certa para:

  • Transformar tabelas de planos de saúde em aliadas, não em vilãs
  • Criar estratégias de precificação que não pareçam piada de mau gosto
  • Blindar seu lucro contra inadimplentes, sazonalidade e a tia do “pago semana que vem”

Clique aqui e agende uma consulta de emergência.

P.S: A primeira análise é grátis — e, diferentemente do SUS, não tem fila de espera.

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